Griô a Chave para o futuro

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Com cinco episódios, “Griô, a chave para o futuro” acompanha Mayara, uma jovem que vive em 2222 e que viaja no tempo atrás de suas origens, encontrando histórias de fazeres e saberes de três anciãs moradoras de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo. O webdocumentário afrofuturista infantojuvenil que resgata tradições e ancestralidade será lançado em plataformas digitais e exibido em escolas

Descrição

A ideia surgiu para suprir uma ausência de conteúdos qualificados, exigidos pela lei 11645/2008, que torna obrigatório o ensino da história indígena e afro-brasileira nas escolas. “Vemos ainda hoje a não implementação de forma significativa da lei, muitas vezes por falta de material, já que essas duas culturas tem sua tradição na oralidade. Para seu registro são necessários investimento e interesse em buscar in-loco. Isto justifica a ausência ou referência ao assunto que muitas vezes acabam sendo apresentados de forma genérica para os jovens”, explica a diretora. “A ideia é transformar esse trabalho audiovisual em um produto educacional que apoie escolas e educadores no desenvolvimentos desses temas. Podemos oferecer sugestões de abordagens, oferecer oficinas, workshops, palestras e planos de aula”, revela.

Para sua pesquisa, Letícia recorreu a filósofos, escritores e pensadores contemporâneos como Ailton Krenak, Katiuscia Ribeiro, Renato Nogueira e Negô Bispo. “As anciãs são mulheres que muitas vezes não tiveram voz, que não estão nos livros, nas literaturas, não tiveram suas histórias contadas. O seu mundo conta sobre culturas que foram e são silenciadas como as indígenas, afrodescendentes e caiçaras e muitas histórias já estão apagadas. Ao mesmo tempo que hoje temos quase um tera de registros, estas mulheres por vezes não tem nenhuma foto, apenas memórias. Segredos, saberes, narrativas que não só falam delas como também de uma cultura de época. São lacunas da real história da cultura brasileira”, reflete.

Afrofuturismo ancestral

Com estética afrofuturista, Mayara nossa personagem negra que vive em 2222, lê o presente por meio de provérbios e da filosofia africana. Levando para o futuro, nas falas de Mayara, a cosmovisão africana e afro-brasileira.

Esta websérie foi produzida em pílulas, ou seja, em pequenos episódios que possibilitam a melhor absorção das crianças. Público alvo a partir dos 8 anos. Onde mescla história, ficção científica, animação e fantasia, com cosmovisões que fogem do eurocentrismo.


Temas como alimentação, brincadeiras infantis e espiritualidade são contadas por Dona Rosa, indígena Tupi-Guarani, Dona Rita, caiçara afro-descendente, e Dona Valquíria, que reconhece sua miscigenação indígena, africana e europeia, tão característica do nosso País. A obra traz ainda três crianças representando o presente, fazendo a ponte entre passado e futuro.
evento entre e Baixar Planilha

Publicado por

Leticia Andra

Com dois webdocumentários produzidos tenho como pesquisa a ancestralidade oral, silenciamento e apagamento. Sinto como urgentes estes temas que salvaguardam a nossa identidade e Memorias.

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